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    Lirba
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    O Banquete” situa-se, dramaticamente, no ano de 416 a.c., quando Platão tinha apenas 13 anos. Se o banquete, de fato, ocorreu àquela época, Sócrates estaria com 53 anos, e Alcibíades detinha bastante poder político em Atenas, em um momento histórico que correspondia a Guerra do Peloponeso. A própria realizado do banquete é, igualmente, dúbia, conquanto impossível. O jovem trágico Agáton promove a festa a fim de celebrar o sucesso de sua primeira peça em um festival de teatro em Atenas. Presente, além de Agáton e Sócrates, encontra-se Aristófanes, Alcibíades, Fedro, Pausânias e Erixímaco. São três os discursos mais importantes – de Aristófanes, Sócrates e Alcibíades.

    Aristófanes argumenta que o amor é o desejo e a busca do todo, que constitui uma criatura grotesca, de duas cabeças, quatro braços e quatro pernas. Pedaços desesperados, corremos a esmo, procurando a nossa outra metade. Zeus, por castigo, separou-nos em partes, e ansiamos por nos tornar, novamente inteiros.

    Sócrates recorre a um mentor: a sábia Diotima, supostamente, uma sacerdotisa, mais provavelmente, uma ficção criada por Platão. Ela refuta Aristófanes, que pretende protestar, mas, no momento em que vai fazê-lo, chega Alcibíades, um tanto embriagado, observando, de modo sagaz, que o amor não pertence nem à metade, nem ao todo, mas apenas ao Bem. A beleza de um belo mancebo, em última instância, conduz o amante a uma escada que deve ser subida.

    De vez que “o amor” vem a ser sinônimo de “filosofia”, determinado objeto – qualquer rapazola – fica para trás, no degraus inferiores, e aquele que busca ascende à revelação, à beleza estonteante que corresponde ao Bem, argumenta Sócrates. Constata-se aqui o êxtase da originalidade na doutrina de Diotima, em que o amor é transformado em ambição de gerar a Beleza, como um filho. A filosofia supera a poesia, gera (por assim dizer) a poesia, e alcança a imortalidade da alma, ao contemplar, finalmente, não a poesia ou a Beleza, mas a Forma do Belo.

    Quem encerra o banquete é Acibíades, em uma aparição cômica e maravilhosa, conduz-no de volta ao paradoxo de Sócrates. Sócrates, diz ele, é um sileno, ou a estátua de um sileno: externamente, grotesca, mas, internamente, repleta de belas imagens do divino. Sileno, espírito ligado a Dionísio, o deus da mímica, está além da condição de humano e, por associação, o mesmo pode ser dito de Sócrates, o primeiro filósofo verdadeiro. Entretanto, ironicamente, Sócrates apenas finge estar apaixonado por Alcibíades ou outros belos jovens. Antes, é “ele” o objeto do desejo desses jovens, que, no extremo, encaram-no como a forma do Bem. Eis a perfeição do paradoxo socrático. Ele encarna o ideal: amá-lo é amar a sabedoria, e, portanto, aprender a filosofar.

    O livro mostra varias visões sobre o "amor" que se complementam e são úteis até hoje, mesmo tendo base em mitos gregos. O dialogo principal acontece após um banquete onde os amigos de Sócrates se organizam para elogiar a deusa do amor. Sócrates é o ultimo e encerra muito bem, fazendo o livro útil não só para entender o amor de pessoa para pessoa, mas o amor em si, o desejo por prazer que pode ser expressado de infinitas formas.

    Sócrates está apenas repassando o que aprendeu com a sacerdotisa e filósofa Diotima de Mantinea.

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