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[Humble Bundle] Outcast - Second Contact Grátis
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4 Comentários
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- Peguei (cheeky)
- Esse jogo não dá pra pegar steam key? é só download do jogo no site deles? pq não apareceu pra resgatar a key e ativar na steam, só para baixar lá mesmo....
- @Heavynov 2018
É DRM Free, so baixar e jogar. - @Heavynov 2018
ah to ligado, pensei que era steam key, igual os outros que eles davam, pq ai eu aumentar minha coleção de jogos na steam, pq na real possivelmente nunca iria jogar esse jogo, mas pelo que eu vi esse jogo ai vc tem que baixar ele dentro de um prazo se não já era, então, esse jogo pra mim não vai servir kkk
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Lançado originalmente para PCs em 1999, Outcast chamou a atenção de todo mundo por ter sido um dos primeiros jogos de mundo aberto já produzidos. Esse avanço veio com um preço: ele era um jogo bem pesado para a época, exigindo um PC potente para rodá-lo de forma decente. Era uma época onde placas de vídeo ainda estavam engatinhando, o que limitou o acesso ao game, especialmente em países como o Brasil, que nunca estiveram na crista da onda quando o assunto é tecnologia.
18 anos depois, o mesmo estúdio responsável pelo game original nos dá uma segunda chance de visitar o vasto mundo de Adelpha: Outcast Second Contacté um remake completo do jogo original, trazendo a mesma aventura com um visual totalmente repaginado, e o melhor: agora podemos viajar também pelo PS4 ou Xbox One!
O segundo contatoOutcast: Second Contact nos traz exatamente a mesma história: a humanidade descobriu uma realidade paralela e decidiu enviar uma sonda lá para averiguar. Porém, depois que um nativo da região danifica a sonda, uma anomalia energética ameaça se tornar um buraco negro, colocando ambos os mundos em perigo.
Quando uma equipe de cientistas é designada para cruzar o portal rumo a este novo mundo, assumimos o papel de Cutter Slade, ex-fuzileiro que fica encarregado de escoltar os cientistas para Adelpha. Claro que nem tudo dá certo nesta passagem, o grupo se perde e, para piorar, nosso amigo Slade é recebido como uma espécie de messias pelos nativos de lá, que acham que ele é o Ulukai, o enviado que irá salvar o mundo deles da ditadura de terror comandada pelos tiranos Fae Rhan e Kroax.
Depois de passar um tempo conhecendo alguns dos Talan (os nativos) e aprendendo sobre Adelpha com eles, Slade decide ajudá-los, desde que eles o ajudem encontrar sua comitiva perdida. O que rola a partir daí é uma aventura cheia de descobertas fantásticas, tretas políticas, reviravoltas mirabolantes e muito mais.
Uma jornada pelo espaço-tempoSe tem uma coisa que Outcast já fazia lá em 1999 e continua fazendo hoje é nos deslumbrar. Vivemos em uma época onde games open world com faunas e floras incríveis não são novidade — na verdade, isso se tornou bem comum –, mas no final dos anos 90 isso era bem mais raro.
Outcast nos entregou exatamente isso: um mundo vasto, belo e misterioso, com criaturas, plantas, civilizações e crenças totalmente novas. Em uma levada meio Stargate, o jogador podia ativar imensos portais de pedra para passear não só por outros lugares de Adelpha, mas também por outras épocas (sim, o game nos apresenta aquele mundo em diferentes momentos).
É difícil definir o gênero de Outcast: ele é basicamente um RPG focado na exploração, mas também envolve combate, política e toneladas de diálogos. Cada NPC minimamente importante que você encontra geralmente tem MUITA coisa para lhe contar sobre lugares, criaturas, crenças e costumes de seu povo.
Afetando a vida dos TalanUm detalhe interessantíssimo de Outcast é como a sua presença naquele mundo interfere na vida dos que vivem ali. Por exemplo: em um dos primeiros lugares por onde você passa, há uma comunidade de Talans plantando e colhendo Riss. Com um pouco de paciência e jogo de cintura, você pode convencer o chefe a interromper a produção dos grãos, que servem de alimento para as tropas de Fae Rhan.
Essa missão é meio que opcional, mas cumpri-la já no começo da jornada vai facilitar bastante a sua vida, pois sem o Riss, os soldados inimigos terão menos comida e, por conta disso, menos energia, tornando as batalhas bem mais fáceis.
Além desta abordagem “simples”, o jogo ainda vai mais longe: você também pode minar a coleta de impostos de uma região. Recebendo menos grana, o governo não tem dinheiro suficiente para pagar os salários dos soldados, e consequentemente você encontrará bem menos resistência enquanto viaja por Adelpha.
Estes são apenas alguns exemplos de como Outcast era um jogo diferente,vanguardista. Já se passaram quase 20 anos desde seu lançamento, e até hoje não vimos RPGs de mundo aberto mostrarem o impacto da presença do jogador de formas tão únicas e diferenciadas.
Um jogo que envelheceu malEmbora o mundo de Outcast tenha recebido um baita upgrade visual, o mesmo não se pode dizer do gameplay em si. Outcast Second Contact mantém suas mecânicas praticamente inalteradas, o que torna-o um jogo bem datado, destoando dos padrões atuais no que tange a jogabilidade em si.
O ritmo do jogo também é lento: sua visita à primeira vila dos Talan, o tutorial e todas as conversas que rolam ali tem um ritmo bem arrastado. A riqueza — natural, cultural e social — de Adelpha é impressionante, mas a forma como tudo isso é apresentado ao jogador não deixa lá uma primeira impressão muito positiva.
Quando nos engajamos em combate, outros problemas do jogo ficam evidentes: a movimentação de Slade é dura, desajeitada, e o sistema de mira é simplesmente horrível, e mesmo com um auxílio automático de mira para ajudar o jogador, o resultado na prática ainda é bem capenga. Você até pode tentar buscar cobertura, mas isso também funciona muito mal, de modo que é mais fácil simplesmente tentar evitar o confronto direto (ou desestabilizar as tropas inimigas cumprindo as sidequests que descrevi lá em cima).
A verdade é que fica a impressão que o time da Appeal se preocupou em atualizar somente a parte gráfica do game, mas ignorou totalmente o gameplay em si. Tudo parece antiquado, datado. Todos os problemas que ancoram o game são limitações que talvez fossem justificáveis em 1999, mas que poderiam — e mereciam — ter recebido um belo upgrade neste remake.
AudiovisualApesar destes problemas, a perseverança do jogador é recompensada por um dos mundos mais interessantes já criados para um videogame, cheio de lugares incríveis, criaturas estranhas e crenças “alienígenas”. O mundo de Adelpha é rico, exuberante, e cheio de vida, e não deve nada para mundos fantásticos modernos tipo os de Horizon Zero Dawn ou The Witcher 3.
Saca a diferença nos comparativos abaixo:
Outra novidade interessante é que o game está mais disposto a não deixar o jogador perdido em seus incontáveis nomes de lugares, pessoas e objetos. Sempre que um termo estranho é mencionado em um diálogo, uma caixinha de texto adicional lhe relembra quem (ou o que) é aquilo, mantendo os termos e nomenclaturas frescos na nossa cabeça. Ah, e o game está totalmente legendado em português, o que é uma mão na roda, dada a quantidade de textos e diálogos que temos aqui.
Infelizmente, como já dito, parece que os esforços para atualizar o game pararam por aí: o game é cheio de bugs, dos mais simples aos mais bizarros. É fácil encontrar vídeos que compilam algumas das bizarrices de Second Contact no Youtube. Além disso, o áudio do game foi meio que remasterizado, mas parece “velho”, não soa claro e cristalino como deveria. O que é uma pena, visto que a trilha sonora orquestrada do game é grandiosamente épica.
Isso também afeta as dublagens, que possuem níveis questionáveis de qualidade, com Slade sendo quase babaca ao dar apelidinhos jocosos aos Talan, enquanto eles se expressam de forma excessivamente articulada, o que resulta em uma verborragia enrolada e desinteressante. Some isso ao péssimo trabalho de sincronia labial, e o que temos é um desastre que poderia ter sido evitado com um pouco mais de polimento e atenção aos detalhes.
ConclusãoQuase 2 décadas se passaram, e Outcast continua oferecendo uma experiência única e imersiva. Porém, se este remake torna o game muito mais agradável aos olhos, infelizmente o mesmo não pode ser dito da jogabilidade, que está muito abaixo dos padrões atuais e acaba indo na contramão do ótimo trabalho que foi feito no departamento visual e artístico.
Ao jogar Outcast Second Contact, me senti jogando um game de 2017 com o gameplay de um jogo de 1999, o que definitivamente não é bom. O excesso de purismo resultou em uma experiência bastante fiel à original, mas justamente por isso problemática, destoante, que respeita “demais” o material original e não tenta corrigir ou melhorar as falhas e limitações da época.
Apesar disso, ainda é uma jornada fascinante, que merece ser experimentada tanto por veteranos quanto por novatos. Nosso passeio por Adelpha está mais bonito do que nunca, mas sem dúvida poderia ser mais fluido e gostoso de jogar.
Fonte: arkade.com.br/a...ct
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=K4NOtTk6rdk
18 anos depois, o mesmo estúdio responsável pelo game original nos dá uma segunda chance de visitar o vasto mundo de Adelpha: Outcast Second Contacté um remake completo do jogo original, trazendo a mesma aventura com um visual totalmente repaginado, e o melhor: agora podemos viajar também pelo PS4 ou Xbox One!
O segundo contatoOutcast: Second Contact nos traz exatamente a mesma história: a humanidade descobriu uma realidade paralela e decidiu enviar uma sonda lá para averiguar. Porém, depois que um nativo da região danifica a sonda, uma anomalia energética ameaça se tornar um buraco negro, colocando ambos os mundos em perigo.
Quando uma equipe de cientistas é designada para cruzar o portal rumo a este novo mundo, assumimos o papel de Cutter Slade, ex-fuzileiro que fica encarregado de escoltar os cientistas para Adelpha. Claro que nem tudo dá certo nesta passagem, o grupo se perde e, para piorar, nosso amigo Slade é recebido como uma espécie de messias pelos nativos de lá, que acham que ele é o Ulukai, o enviado que irá salvar o mundo deles da ditadura de terror comandada pelos tiranos Fae Rhan e Kroax.
Depois de passar um tempo conhecendo alguns dos Talan (os nativos) e aprendendo sobre Adelpha com eles, Slade decide ajudá-los, desde que eles o ajudem encontrar sua comitiva perdida. O que rola a partir daí é uma aventura cheia de descobertas fantásticas, tretas políticas, reviravoltas mirabolantes e muito mais.
Uma jornada pelo espaço-tempoSe tem uma coisa que Outcast já fazia lá em 1999 e continua fazendo hoje é nos deslumbrar. Vivemos em uma época onde games open world com faunas e floras incríveis não são novidade — na verdade, isso se tornou bem comum –, mas no final dos anos 90 isso era bem mais raro.
Outcast nos entregou exatamente isso: um mundo vasto, belo e misterioso, com criaturas, plantas, civilizações e crenças totalmente novas. Em uma levada meio Stargate, o jogador podia ativar imensos portais de pedra para passear não só por outros lugares de Adelpha, mas também por outras épocas (sim, o game nos apresenta aquele mundo em diferentes momentos).
É difícil definir o gênero de Outcast: ele é basicamente um RPG focado na exploração, mas também envolve combate, política e toneladas de diálogos. Cada NPC minimamente importante que você encontra geralmente tem MUITA coisa para lhe contar sobre lugares, criaturas, crenças e costumes de seu povo.
Afetando a vida dos TalanUm detalhe interessantíssimo de Outcast é como a sua presença naquele mundo interfere na vida dos que vivem ali. Por exemplo: em um dos primeiros lugares por onde você passa, há uma comunidade de Talans plantando e colhendo Riss. Com um pouco de paciência e jogo de cintura, você pode convencer o chefe a interromper a produção dos grãos, que servem de alimento para as tropas de Fae Rhan.
Essa missão é meio que opcional, mas cumpri-la já no começo da jornada vai facilitar bastante a sua vida, pois sem o Riss, os soldados inimigos terão menos comida e, por conta disso, menos energia, tornando as batalhas bem mais fáceis.
Além desta abordagem “simples”, o jogo ainda vai mais longe: você também pode minar a coleta de impostos de uma região. Recebendo menos grana, o governo não tem dinheiro suficiente para pagar os salários dos soldados, e consequentemente você encontrará bem menos resistência enquanto viaja por Adelpha.
Estes são apenas alguns exemplos de como Outcast era um jogo diferente,vanguardista. Já se passaram quase 20 anos desde seu lançamento, e até hoje não vimos RPGs de mundo aberto mostrarem o impacto da presença do jogador de formas tão únicas e diferenciadas.
Um jogo que envelheceu malEmbora o mundo de Outcast tenha recebido um baita upgrade visual, o mesmo não se pode dizer do gameplay em si. Outcast Second Contact mantém suas mecânicas praticamente inalteradas, o que torna-o um jogo bem datado, destoando dos padrões atuais no que tange a jogabilidade em si.
O ritmo do jogo também é lento: sua visita à primeira vila dos Talan, o tutorial e todas as conversas que rolam ali tem um ritmo bem arrastado. A riqueza — natural, cultural e social — de Adelpha é impressionante, mas a forma como tudo isso é apresentado ao jogador não deixa lá uma primeira impressão muito positiva.
Quando nos engajamos em combate, outros problemas do jogo ficam evidentes: a movimentação de Slade é dura, desajeitada, e o sistema de mira é simplesmente horrível, e mesmo com um auxílio automático de mira para ajudar o jogador, o resultado na prática ainda é bem capenga. Você até pode tentar buscar cobertura, mas isso também funciona muito mal, de modo que é mais fácil simplesmente tentar evitar o confronto direto (ou desestabilizar as tropas inimigas cumprindo as sidequests que descrevi lá em cima).
A verdade é que fica a impressão que o time da Appeal se preocupou em atualizar somente a parte gráfica do game, mas ignorou totalmente o gameplay em si. Tudo parece antiquado, datado. Todos os problemas que ancoram o game são limitações que talvez fossem justificáveis em 1999, mas que poderiam — e mereciam — ter recebido um belo upgrade neste remake.
AudiovisualApesar destes problemas, a perseverança do jogador é recompensada por um dos mundos mais interessantes já criados para um videogame, cheio de lugares incríveis, criaturas estranhas e crenças “alienígenas”. O mundo de Adelpha é rico, exuberante, e cheio de vida, e não deve nada para mundos fantásticos modernos tipo os de Horizon Zero Dawn ou The Witcher 3.
Saca a diferença nos comparativos abaixo:
Outra novidade interessante é que o game está mais disposto a não deixar o jogador perdido em seus incontáveis nomes de lugares, pessoas e objetos. Sempre que um termo estranho é mencionado em um diálogo, uma caixinha de texto adicional lhe relembra quem (ou o que) é aquilo, mantendo os termos e nomenclaturas frescos na nossa cabeça. Ah, e o game está totalmente legendado em português, o que é uma mão na roda, dada a quantidade de textos e diálogos que temos aqui.
Infelizmente, como já dito, parece que os esforços para atualizar o game pararam por aí: o game é cheio de bugs, dos mais simples aos mais bizarros. É fácil encontrar vídeos que compilam algumas das bizarrices de Second Contact no Youtube. Além disso, o áudio do game foi meio que remasterizado, mas parece “velho”, não soa claro e cristalino como deveria. O que é uma pena, visto que a trilha sonora orquestrada do game é grandiosamente épica.
Isso também afeta as dublagens, que possuem níveis questionáveis de qualidade, com Slade sendo quase babaca ao dar apelidinhos jocosos aos Talan, enquanto eles se expressam de forma excessivamente articulada, o que resulta em uma verborragia enrolada e desinteressante. Some isso ao péssimo trabalho de sincronia labial, e o que temos é um desastre que poderia ter sido evitado com um pouco mais de polimento e atenção aos detalhes.
ConclusãoQuase 2 décadas se passaram, e Outcast continua oferecendo uma experiência única e imersiva. Porém, se este remake torna o game muito mais agradável aos olhos, infelizmente o mesmo não pode ser dito da jogabilidade, que está muito abaixo dos padrões atuais e acaba indo na contramão do ótimo trabalho que foi feito no departamento visual e artístico.
Ao jogar Outcast Second Contact, me senti jogando um game de 2017 com o gameplay de um jogo de 1999, o que definitivamente não é bom. O excesso de purismo resultou em uma experiência bastante fiel à original, mas justamente por isso problemática, destoante, que respeita “demais” o material original e não tenta corrigir ou melhorar as falhas e limitações da época.
Apesar disso, ainda é uma jornada fascinante, que merece ser experimentada tanto por veteranos quanto por novatos. Nosso passeio por Adelpha está mais bonito do que nunca, mas sem dúvida poderia ser mais fluido e gostoso de jogar.
Fonte: arkade.com.br/a...ct
Gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=K4NOtTk6rdk
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ah to ligado, pensei que era steam key, igual os outros que eles davam, pq ai eu aumentar minha coleção de jogos na steam, pq na real possivelmente nunca iria jogar esse jogo, mas pelo que eu vi esse jogo ai vc tem que baixar ele dentro de um prazo se não já era, então, esse jogo pra mim não vai servir kkk