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- Jogo difícil pá c@rahhio.
- Bom pra quem não pegou na Epic há sei lá quanto tempo
- Jogo bacana pra quem quer quebrar a cabeça um pouco e passar o tempo.
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Os controles são simples. Com um conjunto de direcionais, você move a personagem de um lado para outro do cenário. Com outro, você move o cenário em si. Ao girar o cenário, você modifica o modo como o centro gravitacional afeta os objetos na tela. Aprendemos com Newton que o centro da Terra é responsável por manter tudo preso ao solo. Logo, girar o cenário, sem alterar a direção de onde a força gravitacional atua, transforma paredes em chão, e faz mover objetos que estavam em repouso.
Já é suficientemente complexo prever o deslizamento de coisas com a variação de inclinações, e planejar o deslocamento da personagem de acordo com a posição de paredes e colunas. Mas The Bridge ainda tem outra exigência para a resolução de seus quebra-cabeças. Como no trabalho de Escher, é necessário mudar a forma como se percebe o 2D, e compreendê-lo como a representação de formas e figuras inexistentes na nossa percepção espacial habitual. Apesar do 2D apresentar figuras chapadas, a sobreposição de planos diferentes interliga partes diferentes de um mesmo ambiente, ainda que essa ligação não seja supostamente possível.
A mistura da obra de Escher e Newton não é casual. A narrativa do jogo, simbólica e poética, coloca o jogador no controle do próprio artista holandês, na descoberta da obra do físico inglês. Quanto mais se aprofunda nos escritos de Newton, mais Escher se desloca da realidade, e mais perigos surgem espalhados pelos diferentes níveis do jogo. Novos lugares, na representação de níveis mais avançados de percepção da realidade, apresentam cenários mais confusos, cheios de escritos e rabisco presos nas paredes. Aos poucos, o jogador é convidado a partilhar das inquietações da personagem, e cruzar a ponte entre percepção e realidade. A mensagem do jogo é que são nossas limitações, como seres tridimensionais, que nos impedem de vislumbrar novas formas de construir o espaço.
Já é suficientemente complexo prever o deslizamento de coisas com a variação de inclinações, e planejar o deslocamento da personagem de acordo com a posição de paredes e colunas. Mas The Bridge ainda tem outra exigência para a resolução de seus quebra-cabeças. Como no trabalho de Escher, é necessário mudar a forma como se percebe o 2D, e compreendê-lo como a representação de formas e figuras inexistentes na nossa percepção espacial habitual. Apesar do 2D apresentar figuras chapadas, a sobreposição de planos diferentes interliga partes diferentes de um mesmo ambiente, ainda que essa ligação não seja supostamente possível.
A mistura da obra de Escher e Newton não é casual. A narrativa do jogo, simbólica e poética, coloca o jogador no controle do próprio artista holandês, na descoberta da obra do físico inglês. Quanto mais se aprofunda nos escritos de Newton, mais Escher se desloca da realidade, e mais perigos surgem espalhados pelos diferentes níveis do jogo. Novos lugares, na representação de níveis mais avançados de percepção da realidade, apresentam cenários mais confusos, cheios de escritos e rabisco presos nas paredes. Aos poucos, o jogador é convidado a partilhar das inquietações da personagem, e cruzar a ponte entre percepção e realidade. A mensagem do jogo é que são nossas limitações, como seres tridimensionais, que nos impedem de vislumbrar novas formas de construir o espaço.
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